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domingo, 19 de outubro de 2008

Lengalenga

Este é o resultado de uma proposta de trabalho do manual do 6.º ano "Em Directo 6". Os alunos ouviram uma lengalenga dos Gaiteiros de Lisboa e inventaram estrofes a condizer.

Lengalenga

Tenho uma roca de pau de figueira
Diz a minha mãe que não sou fiandeira
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tem que me dar
Diz meu pai
Que me dá uma cabra
Diz a minha mãe que a danada é brava
Diz meu pai
Nós a amansaremos

Tenho um tear de madeira de pinho
Diz a minha mãe não é estopa nem linho
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tenho enxoval
Diz meu pai
Que me dá uma leira
Dia a minha mãe que não sou lavradeira
Diz meu pai
Nós a amanharemos

Tenho dois fusos de ferro coado
Diz a minha mãe não os dês de fiado
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tenho lençóis
Diz meu pai
Que mos compra depois
Diz a minha mãe que depois já é tarde
Diz meu pai
Nós o esconderemos

Toca gaiteiro que nós dançaremos

Gaiteiros de Lisboa, Invasões Bárbaras

Estrofes inventadas por alunos 6.º 6 dando continuação
à lengalenga dos Gaiteiros de Lisboa

Tenho seis panos de algodão
Diz a minha mãe nem gato nem cão
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tenho manjar
Diz meu pai nós compraremos
Diz a minha mãe que não temos dinheiro
Diz meu pai
Nós arranjaremos

Duarte, n.º 11

Tenho uma boneca princesa
Diz a minha mãe que não tem beleza
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tem pinhal
Diz meu pai
Que lhe dá um vestido de Carnaval
Diz a minha mãe que sou uma jovem
Diz meu pai
Nós arranjaremos

Carla, n.º 7

Tenho um tanque de lavadeira
Diz a minha mãe que não sou lavadeira
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tem toalhas
Diz meu pai
Que me dá ovelhas
Diz a minha mãe que só temos coelhas
Diz meu pai
Nós as arranjaremos

Daniela, n.º 10

Tenho agora um homem pedreiro
Diz a minha mãe que ele é azeiteiro
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que é de palmo e meio
Diz meu pai
Que me dá um escadote
Diz a minha mãe antes fraldas Dodote
Diz meu pai
Nós o levantaremos

Júlia Mariana, n.º 16

Não tenho livro para estudar
Diz a minha mãe que mo há-de dar
Diz meu pai
Material escolar
Diz a minha mãe os livros também
Quando for para a escola
Tenho de me portar bem
Diz a minha mãe que o meu irmão,
Vai para a universidade
Nós passaremos

Marco António, n.º 17


Tenho um vestido a seda cosido
Diz a minha mãe que ele já foi vendido
Diz meu pai
Que não tenho que lamentar
Diz a minha mãe que não sei costurar
Diz meu pai
Que afinal me compra um vestido
Diz minha mãe que tem um bem escondido
Diz meu pai
Que obviamente pelas traças foi comido

Oleksander Shyshkin, n.º 22

Tenho uma máquina de costura
Diz a minha mãe que não sou costureira
Diz o meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que me dá a linha
Ai minha filhinha
Diz o meu pai
Nós ensinaremos

Ana Sofia, n.º4

Tenho dois carros de chapa fina
Diz a minha mãe não os emprestes ao virar da esquina
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tem bancos
Diz meu pai
Que me dá uns brancos
Diz a minha mãe já não vem a tempo
Diz meu pai
Nós três juntos os faremos.


Filipa, n.º12

Tenho um carro
Diz a minha mãe que não tenho idade
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que me posso magoar
Diz meu pai
Que me dá uma mota
Diz a minha mãe que não temos dinheiro
Diz meu pai
Nós continuaremos

Flávio, n.º13

Tenho um caderno
Diz a minha mãe que ele é moderno
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tenho idade
Diz meu pai
Que me dá um equipamento
Diz a minha mãe só se for a seu tempo
Nós o arranjaremos

Hugo, n.º 14

Tenho um caderno e um livro
Diz a minha mãe que tenho que estudar
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não posso reprovar
Diz meu pai
Que me dá uma mochila
Diz a minha mãe que não há dinheiro
Diz meu pai
Nós arranjaremos

Tânia, n.º 25

Tenho papel e caneta
Diz a minha mãe que não sou escritora
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não há dinheiro
Diz meu pai
Que me dá um computador
Diz meu pai
Nós arranjaremos

Rita, nº 23

Tenho uma praia à beira de casa
Diz a minha mãe que a maré está vaza
Diz meu pai
Casar, casar
Diz a minha mãe que não tenho companhia
Diz meu pai
Que me dá um cão
Diz a minha mãe que só tem um botão
Diz meu pai
Nós o arranjaremos

Afonso, nº 1

domingo, 25 de maio de 2008

Conjugar verbos

Se tiveres dificuldade em conjugar algum verbo segue a ligação que aparece nesta mensagem. Usa sempre o infinitivo (andar, cantar, saltar, comer, correr, parecer,partir, sorrir, admitir...).
Ligação.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Reunião com os Encarregados de Educação

Conforme combinado com os encarregados de educação da minha turma, informo que, a partir de hoje, estão disponíveis várias ligações com exercícios práticos. Desde já agradeço aos autores dos mesmos, uma vez que, muitos deles, foram elaborados por professores doutras escolas.

BOM TRABALHO!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Testar conhecimentos

Agora que já acabaram de ler "A Menina do Mar" vamos testar os vossos conhecimentos.
Para isso vamos ver se perceberam a história mas, ao mesmo tempo, ver se dominam alguns dos conteúdos gramaticais que estudámos:
- A Menina do Mar - teste de escolha múltipla;
- A Menina do Mar - completamento de texto;


-A classe dos determinantes.
- Mais exercícios sobre determinantes

Para terminar vamos relembrar a classe dos nomes lendo e ouvindo uma banda desenhada. Devem estar com muita atenção e seguir atentamente as orientações que vos for dando ao longo da aula. Vamos lá ver!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A menina do Mar

É tempo de verificar se têm estado atentos à leitura da obra.
Para isso podem começar a jogar e testar os vossos conhecimentos.

Jogar e testar!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A CLASSE DOS DETERMINANTES

“Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda da casa havia um jardim de areia onde cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e roxas.”
Na tua aula de Língua Portuguesa ouviste ler parte do livro “A Menina do Mar”. Pois bem, este é o primeiro parágrafo do livro. Neste momento já deves estar a imaginar o motivo pelo qual determinadas palavras estão com cor diferente. É isso mesmo! Vamos relembrar uma classe de palavras que já aprendeste no primeiro ciclo: a classe dos determinantes
Então o que são determinantes? Determinantes são palavras que vêm antes dos nomes.
Variam em género (masculino/feminino), número (singular / plural) e pessoa (1.ª, 2.ª e 3.ª do singular e 1.ª, 2.ª e 3.ª do plural) e concordam sempre com o nome que acompanham.
Os determinantes servem para dar mais informações sobre o nome que acompanham e, por isso mesmo, estão agrupados em subclasses: artigos (definidos e indefinidos), possessivos, demonstrativos e outros que estudarão mais tarde.
Que informação dá cada subclasse?
Os artigos definidos referem-se sempre a um ser ou objecto já mencionado anteriormente e/ou já conhecido.
Exemplo: O Rafael é colega mais pequeno da turma.

Os artigos indefinidos referem-se a um ser ou objecto não conhecido e/ou não identificado.
Exemplo: Um aluno do 5.º 6 ganhou um prémio.

Os determinantes possessivos indicam que algo pertence a alguém (pode ser só ou um ou mais possuidores).
Exemplo: Miriam trouxeste o teu livro de Língua Portuguesa?

Os determinantes demonstrativos indicam a posição de um ser ou objecto em relação à pessoa que fala ou de quem se fala.
Exemplo: Alex esse livro tem gravuras?

sábado, 12 de janeiro de 2008

Sophia de Mello Breyner Andresen

SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

Durante as próximas aulas iremos ler “A Menina do Mar” escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen. Antes de iniciar a leitura da obra é necessário conhecer a escritora e as suas motivações. Assim, aqui fica uma autobiografia para aguçar o apetite.

"Nasci no Porto mas vivo há muito em Lisboa.
Durante a minha infância e juventude passava os verões na praia da Granja, de que falo em tantos dos meus poemas e contos.
Estudei no Colégio Sagrado Coração de Maria, no Porto, e quando tinha 17 anos inscrevi-me na Faculdade de Letras de Lisboa, em Filologia Clássica, curso que, aliás, não terminei. Antes de 25 de Abril de 1974 fiz parte de diversas organizações de resistência, tendo sido um dos fundadores da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos.
Depois de 25 de Abril de 1974 fui deputada à Assembleia Constituinte (1975-1976) e detesto escrever currículos...
Porque comecei a escrever para crianças?
Comecei a inventar histórias para crianças quando os meus filhos tiveram sarampo. Era no inverno e o médico tinha dito que eles deviam ficar na cama, bem cobertos, bem agasalhados. Para isso era preciso entretê-los o dia inteiro. Primeiro, contei todas as histórias que sabia. Depois, mandei comprar alguns livros que tentei ler em voz alta. Mas não suportei a pieguice da linguagem nem a sentimentalidade da "mensagem"; uma criança é uma criança, não é um pateta. Atirei os livros fora e resolvi inventar. Procurei a memória daquilo que tinha fascinado a minha própria infância. Lembrei-me de que quando eu tinha 5 ou 6 anos e vivia numa casa branca na duna - a minha mãe me tinha contado que nos rochedos daquela praia morava uma menina muito pequenina. Como nesse tempo, para mim, a felicidade máxima era tomar banho entre os rochedos, essa menina marinha tornou-se o centro das minhas imaginações. E a partir desse antigo mundo real e imaginário, comecei a contar a história a que mais tarde chamei Menina do Mar.
Os meus filhos ajudavam. Perguntavam:
- De que cor era o vestido da menina?
O que é que fazia o peixe?
Aliás, nas minhas histórias para crianças quase tudo é escrito a partir dos lugares da minha infância."


in De que são feitos os sonhos, Areal Editores

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A classe dos nomes

Nomes são palavras que utilizamos para designar pessoas, animais, coisas, ideias, sentimentos, qualidades.
A classe do nome tem as seguintes subclasses:

NOME COMUM – designa qualquer ser ou objecto da mesma espécie: rapaz, gato, mesa.

NOME PRÓPRIO – designa pessoas, animais, objectos, individualizando-os. Os nomes próprios escrevem-se com letra maiúscula: José, Braga, Cávado.

NOME COLECTIVO – designa um conjunto de seres ou objectos da mesma espécie: alcateia (conjunto de lobos).

Os nomes podem variar em género, número e grau.

GÉNERO – masculino e feminino. Em regra os nomes masculinos terminam em –o e os femininos terminam em –a. Existem palavras que formam o feminino com uma palavra diferente (homem / mulher). Há outras palavras que formam o feminino ou o masculino juntando a palavra macho ou fêmea (cobra macho / cobra fêmea). Também se pode formar o masculino ou o feminino através do uso de um determinante ( o colega / a colega).

NÚMERO – singular e plural. A regra geral de formação do plural é acrescentando –s.

GRAU - normal, aumentativo e diminutivo. O aumentativo exprime um significado exagerado do nome. O diminutivo exprime exactamente o contrário. Ex: cão, cãozinho, canzarrão.

Ligações úteis:

Nomes colectivos - 1

Nomes próprios, comuns e colectivos

Nomes comuns e colectivos

Tipos e formas de frase

Frase é um conjunto de palavras organizadas e com sentido. Começa por letra maiúscula e termina com um sinal de pontuação.
Conforme a intenção de quem fala podemos encontrar quatro tipos de frase:

Tipo declarativo - A intenção de quem fala é informar, apresentar um facto, uma ideia. A frase termina com ponto final ( . ).

Tipo interrogativo - A intenção é perguntar. A frase termina com um ponto de interrogação ( ? ).

Tipo imperativo - A intenção é dar uma ordem, um conselho, fazer um pedido. A frase termina com ponto final ( . ) ou ponto de exclamação ( ! ).

Tipo exclamativo - A intenção é exprimir sentimentos, surpresa, indignação, espanto. A frase termina com um ponto de exclamação ( ! ).

Forma da frase

A frase pode ser negativa ou afirmativa. As palavras que dão ideia de negação são não, nunca, ninguém, nada...

Para ver se perceberam bem vamos fazer alguns exercícios:

Tipos de frase
Tipos e formas de frase
Formas de frase
Formas de frase